Conheça os vários tipos de guias e coleiras e focinheiras

Você costuma sair de casa com seu cachorro sem coleira? Pois saiba que mesmo um bicho adestrado pode atravessar na frente de um carro. E até o poodle mais manso pode atacar alguém… Mesmo que o cachorro não tenha o hábito de morder, ninguém pode prever a atitude de um animal, alerta a veterinária Fernanda Fragata, do Hospital Veterinário Sena Madureira, de São Paulo. Quer evitar riscos para seu bicho e para outras pessoas? Basta usar guia e coleira. Veja como escolher os acessórios adequados – e boa caminhada!

As 3 perguntas mais frequentes sobre coleiras e guias

1. Posso sair na rua com meu cão sem guia?
Não há lei que proíba cães pequenos e médios de saírem à rua sem guia, mas não é indicado. Basta uma bobeada e eles atravessam a rua na frente de um carro, disparam atrás de outro cachorro, mordem uma criança…

2. Quais raças são obrigadas a usar focinheira?
Animais com mais de 20 kg e cães das raças rottweiler, fila, doberman, pitbull, bull terrier, mastim napolitano, pastor alemão e american staffordshire terrier são obrigados por lei a sair com focinheira. Se seu cão for nervoso, faça o mesmo.

3. Como escolho a coleira do meu cão?
O tipo de coleira depende do tamanho do bicho e de qual será o uso pelo dono. Há coleiras específicas de adestramento ou para animais muito pequenos ou fortes demais.

Sai prá lá, pulguento!
Circular numa praça pode ser uma delícia, mas é lá que vivem as pulgas e os carrapatos! Para evitar uma infestação no seu bicho, mantenha em dia as vacinas dele. Em todo caso, fique de olho nas doenças que estão por aí e, claro, elimine as pulgas no ambiente onde seu cão mora:

Erliquiose
Contágio: Picada do carrapato-estrela
Sintomas: Perda de peso, manchas na pele, cansaço e febre
Tratamento: Com antibióticos

Giárdia
Contágio: Contato com fezes, animais, água ou lugares contaminados
Sintomas: Diarreia, perda de peso e vômito
Tratamento: Remédios receitados pelo veterinário

Babesiose
Contágio: Picada do carrapato-estrela, como na erliquiose
Sintomas: Febre, tristeza e perda de peso
Tratamento: Antibióticos e vitaminas

Medalha de identificação
Não pense que só o cachorro do vizinho pode sumir! Coloque uma medalha de identificação no seu bicho, com o nome dele, além do seu nome e telefone. Faça também o RG animal em uma clínica veterinária: o documento traz informações sobre a saúde do bicho e os dados do dono.

Guia
Materiais: Couro, náilon, tecido ou metal
Tradicional: De tamanho médio ou grande, a tira dá liberdade ao animal. Se for curta, traz mais segurança às pessoas.
Automática: Flexível, tem um botão para controlar a distância do cão em relação ao dono. Boa para animais pequenos, obedientes e tranquilos.
Amortecedora: De tamanho curto, amortece o puxão quando o dono aciona o sistema. É ideal para cães grandes, agitados ou agressivos.
Roliça: Curta, feita de material grosso, é perfeita para bichos estabanados, que sempre se enrolam na guia.
Cuidados: Use o bom senso na hora de dar aquele puxão no seu cachorro. O excesso de força pode causar uma lesão séria na coluna ou machucar a traqueia do bichinho.

Coleira
Materiais: Náilon, metal, tecido, aço ou couro
Peitoral: Para cães dóceis, pequenos e acostumados a passeios.
Enforcadora: Pode ser usada só no pescoço ou no focinho e no pescoço. No primeiro caso, deve ser usada por períodos curtos, somente para adestramento. A coleira que pega também o focinho serve para controlar animais fortes, hiperativos ou agressivos.
Cuidados: Ajuste bem a coleira para não ficar apertada ou frouxa demais e busque por opções que secam rapidamente. Fuja dos modelos que fazem o cachorro brincar com o dono de cabo de guerra.

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